Uma vivência no coração do Brasil com cantos, danças, rezas, comidas, pinturas tradicionais, ritos e mitos que aproximam os participantes da cosmologia - maneiras de viver e entender o mundo - dos povos indígenas.
Confira as etnias participantes:
A 16ª edição da Aldeia Multiétnica será realizada de 12 a 20 de julho de 2024, na Chapada dos Veadeiros.
A experiência é única no Brasil, um grande encontro multiétnico de partilha de conhecimentos entre os povos indígenas e também uma oportunidade de não-indígenas conhecerem de perto as culturas desses povos.
Cada dia uma etnia realiza uma festa tradicional. As celebrações começam no amanhecer e vão até o início do próximo dia, quando o comando da Aldeia passa para outro povo.
Uma programação que preenche os dias, tardes e noites com apresentações culturais, rodas de conversa e palestras, mas também com tempo livre para conversas ao pé da fogueira, reflexões, descanso nas redes e banhos de rio. A Aldeia Multiétnica é feita de encontros.
Estamos no coração da Chapada dos Veadeiros, a 20 km de Alto Paraíso de Goiás e 230 km de Brasília, cercados de paisagens impressionantes e muito preservadas de Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro.
Oferecemos acesso a uma praia exclusiva do Rio Couros e trilhas para as cachoeiras Almécegas I e Almécegas II. O acesso a esses três atrativos naturais está incluso na experiência, você pode desfrutar dessas maravilhas todos os dias durante a vivência.
A Aldeia Multiétnica é um espaço de encontros criado para aprendermos sobre a vida com os povos tradicionais. Indígenas e quilombolas que mantêm e exercem tecnologias sociais, culturais e ambientais desenvolvidas durante milhares de anos.
Eles persistem na afirmação de seus modos de vida baseados na coletividade, com tecnologias diversas - do brincar, da alegria, das inspirações pelo meio ambiente, dos céus, de passagens iniciáticas e rituais nas diferentes fases da vida.
Temos muitos exemplos de pessoas que viveram a experiência da Aldeia Multiétnica e incorporaram esses saberes e fazeres em suas vidas.
Essa é nossa intenção com este projeto: a sensibilização para a importância do conhecimento dessas tecnologias, modos de ser e fazer, que podem contribuir para a construção de um futuro melhor.
Quero participarDia 12 de julho - sexta
A partir das 14h, chegada das delegações indígenas e dos participantes da vivência. Receptivo e acomodação.
19h – jantar
20h – Roda de Acolhimento XVI Aldeia Multiétnica.
Apresentação transparência da Aldeia 2024.
Dia 13 de julho - sábado - Festa Kariri Xocó
Festa Crody Ayby Nhenety
Força de tradição
A Festa Kariri Xocó será marcada pelos cantos e danças tradicionais e pelas histórias e sabedorias deste povo sobre sua cultura, seu território e plantas sagradas. A Dança do Búzio marca a festa no pôr do sol, o Sopro da Cura, e muitos torés e rojões. À noite, ao redor da fogueira, contação de histórias, rezo sagrado com as mulheres e roda de cachimbo, iniciação de pawi.
A partir das 8h – Café da Manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com as lideranças do povo anfitrião do dia: Kariri Xocó.
Cantos tradicionais Kariri Xocó para abertura e boas vindas.
Partilha de café da manhã com os Kariri Xocó, mungunzá e frutas.
9h30 – Oficina da língua Kariri Xocó: aprendendo algumas palavras.
10h às 12h: Oficina de Pintura com os Kariri Xocó.
Partilha de alimentos tradicionais, Peixe no Coco na palha de bananeira e pirão.
12h às 13h - Almoço
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil - Celebração de Abertura.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas
14h às 15h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Sumené Xavante: os sonhos na cultura Xavante, técnicas de sonhar a música ancestral e substâncias naturais que potencializam o processo de espiritualidade nas letras.
15h às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Lappa Amarü: a tradição do Huka Huka.
15h às 17h - oficina 01 - Krahô: tecendo a folha de buriti.
16h às 17h - oficina 02 - Fancy shawl, dança indígena canadense realizada durante os pow wow (festas tradicionais dos povos indígenas do Québec).
17h - Abertura oficial da XVI Aldeia Multiétnica com todos os grupos indígenas no pátio central da Aldeia. Dança do Búzio Kariri Xocó, torés e rojões.
19h às 20h - Jantar
20h - Fogueira na Casa Kariri Xocó: contação de histórias, rezo sagrado com as mulheres e roda de cachimbo, iniciação de pawi.
Dia 14 de julho - domingo - Festa Xavante A’uwe
A festa Xavante A’uwe reúne diversas tradições e rituais. A sonoridade do dia é permeada por cantos tradicionais e rezos. Tem banho de rio, caminhada no Cerrado e muitos ensinamentos transmitidos por esse povo guardião da Serra do Roncador.
6h às 7h - Passagem da festa Kariri Xocó para Xavante A’uwe.
Cantos tradicionais Kariri Xocó e Xavante A’uwe.
A partir das 8h: Café da manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com o povo anfitrião do dia: Xavante A’uwe.
9h30 – Oficina da língua Xavante A’uwe: aprendendo algumas palavras.
10h às 12h - Caminhada no Cerrado até o Rio dos Couros para banho e benzimento com ervas curativas. Retirada de matéria-prima para a confecção das pulseiras tradicionais Wedenhoro. Palavra sobre o ritual de furação de orelha Xavante A’uwe.
12h às 13h - Almoço
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
14h às 15h - oficina 01 - Xavante A’uwe: confecção e amarração das pulseiras tradicionais Wedenhoro.
14h às 15h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Krahô: a história da estrela-mulher Catxêkwyj, que ensinou a agricultura aos Krahô.
15h às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Cristine Takuá: Escolas Vivas.
15h às 17h - oficina 02 - Kariri Xocó: artesanato tradicional.
16h - Ritual de cura com o povo A’uwe Xavante na Xabono.
17h - Celebração dos povos no pátio central.
19h às 20h - Jantar
A partir das 20h30 - Cantos e conversas nas fogueiras.
Dia 15 de julho - segunda - Festa Kayapó Mebêngôkré
Festa do Milho (Bà’y nhõ mẽtoro) e das Crianças.
A Festa do Milho - Bà’y nhõ mẽtoro - é uma festa muito antiga dos Mebêngôkré. Ela marca o início da roça na aldeia. Essa festa dura de 12 a 15 dias, aqui na Multiétnica vamos mostrar alguns fragmentos em forma de cantos, danças e tradições que aparecem no início e final da celebração. Após terminar essa festa, o cabelo das moças Mebêngôkré, jovens de 15 a 20 anos, é cortado. Depois vamos fazer a Festa das crianças, que vão dançar e cantar após se prepararem e se arrumarem. Outras crianças também podem participar.
6h às 7h - Passagem da festa Xavante para Kayapó Mebêngôkré.
Cantos tradicionais Xavante A’uwe e Kayapó Mebêngôkré.
A partir das 8h: Café da manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com o povo anfitrião do dia: Kayapó Mebêngôkré.
9h30 - Oficina da língua Kayapó Mebêngôkré: aprendendo algumas palavras.
10h às 12h - Oficina de preparação de urucum e jenipapo e conversa sobre a preservação e perpetuação desse conhecimento pelas mulheres Kayapó Mebêngôkré.
10h - Temazcal.
12h às 13h - Almoço.
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
A partir das 13h:
Oficina 01 - Preparação do Berarubu, comida tradicional das festas Mebêngôkré.
Preparação das crianças para a festa.
Pinturas Kayapó Mebêngôkré: a arte do grafismo.
14h às 15h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Adolfo Guarani: sabedorias Guarani Mbyá, em busca da terra sem males.
15h às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Ivanie Aubin-Malo e Uauietilu Robertson Laforge (Wolastoqiyik e Innu / Canadá): culturas dos povos Wolastoqiyik e Innu do Canadá.
17h - Celebração no pátio central.
19h às 20h - Jantar
A partir das 20h30 - Finalização da Festa na Casa Kayapó com cantos, danças e brincadeiras.
Dia 16 de julho - terça - Festa Guarani Mbyá
Mbya reko vy'a guarani - jakaru porã.
Festa da comida boa.
Essa festa não tem uma data específica para acontecer, mas acontece sempre na celebração do ano novo Guarani, no mês de setembro, e também em janeiro, quando são celebrados os batismos. São oferecidos vários pratos especiais da cultura Guarani.
6h às 7h - Passagem da festa Kayapó Mebêngôkré para Guarani Mbyá
Cantos tradicionais Kayapó Mebêngôkré e Guarani Mbyá.
A partir das 8h: Café da manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com a etnia anfitriã do dia: Guarani Mbyá.
9h30 - Oficina da língua Guarani Mbyá: aprendendo algumas palavras.
11h - Programação TENDA DA SAÚDE: roda de prosa "Saúde planetária".
12h às 13h - Almoço
13h - Vivência gastronômica Guarani: paçoca de amendoim socado com farinha de milho, palmito assado com mel e milho e batata doce assados na fogueira.
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
14h às 15h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Aritana Fulni-ô: gestão cultural - a experiência do Centro Cultural ITA Fulni-ô e da Associação Indígena Cultural e Arte Fitxyá Fulni-ô.
15h às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Kayapó Mebêngôkré: sociobioeconomia, experiência de turismo étnico nas aldeias.
15h às 17h - oficina 01 - Huka Huka.
17h às 23h - Período da visitação do público para programação noturna.
17h - Vivências culturais e Brincadeiras Guarani Mbyá. Dança do Tangará e Xondaro (preparação corporal para lutas. Cantos antigos TAROVÁ e cantos MBORAÍ.
Celebração dos povos no pátio central.
19h às 20h - Jantar.
A partir das 20h30:
Casa de reza Guarani: cantos e história sobre os antepassados, como caças, vivências na aldeia, nhemongaraí e cantos, com participação de Tainara Takua.
Oficina 02 - Yamurikumã na Casa Xinguana com as mulheres do Xingu.
A partir das 21h - Partilha de conhecimentos sobre as estrelas: astronomia ancestral na Aldeia.
Dia 17 de julho - quarta - Festa Krahô
Festa do Peixe e da Lontra - TeréTep
Contam os antigos que a festa dos TeréTep começou nos Krahô depois que um ancião tomou conhecimento dela junto aos peixes no fundo de um rio. De volta à aldeia, ele ensinou ao seu povo tudo o que viu e ouviu dos seres subaquáticos. Para a festa, os homens se dividem nas metades cerimoniais Tep (peixe) e Teré (lontra): no nascente e no poente, correm com toras. A paisagem sonora é composta pelos cantos dos peixes e das lontras, mas também pelo mékreré, cantos entoados no pátio da aldeia, na “rua” circular ou nos caminhos radiais. A garça (kapri) apresenta-se como adversária da lontra. Os seres kokrit fazem sua aparição no encerramento do rito, sob máscaras de palha de buriti.
Cantos acontecem durante o todo o dia, especialmente à noite, varando a madrugada na Aldeia. Acontece a tradicional corrida de tora, convidando parentes indígenas de outros povos para participar. Os hotxuá alegram a aldeia.
6h às 7h - Passagem da festa Guarani Mbyá para Krahô.
Cantos tradicionais Guarani Mbyá e Krahô.
A partir das 8h: Café da manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com a etnia anfitriã do dia: Krahô.
9h30 às 12h - Oficina da língua Krahô: aprendendo algumas palavras. Circuito de trilhas e cachoeiras no Cerrado com o povo Krahô.
10h - Temazcal.
11h - Programação TENDA DA SAÚDE: roda de prosa "Saúde do Homem".
12h às 13h - Almoço
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
15h - Mamo Thomas Izquierdo (Arahuaca da Sierra Nevada de Santa Marta/Colômbia) - Pagamento energético (alinhamento karmico), Segurança (trabalho de proteção), abertura de caminhos, limpeza e sanação e música andina (3h de duração).
13h às 16h - Preparação do Paparuto, comida tradicional Krahô, e conversa sobre a tradição dessa comida para os Mehim (Krahô).
14h às 15h - Círculo de Sabedoria ( Casa Kariri Xocó )
Tanoné Kariri Xocó: vivência de ser cacique e as lutas pelo território indígena Kariri Xocó em Brasília.
15h às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Panará: retomada do território e criação de alternativas econômicas sustentáveis para geração de renda à comunidade.
15h às 17h - Oficina 01 - Toques de Maracá em diferentes culturas. ADIADA
15h às 17h - Oficina 02 - Oficina de Artesanato do Alto Xingu ( Casa Xinguana )
A partir das 15h - Apresentação e brincadeiras com os Hotxuá, palhaços sagrados Krahô. Corrida de Tora Krahô com outros parentes.
Celebração de todos os povos no pátio central.
17h às 23h - Período da visitação do público para programação noturna.
19h às 20h - Jantar
A partir das 20h30 - Cantos da noite com o povo Krahô.
A partir das 21h - Observação de estrelas com telescópio, com Natan Nunes.
Dia 18 de julho - quinta - Festa Alto Xingu
Festa do Tawarawanã - Festa do Peixe e do Papagaio.
Diz a história que um homem estava muito triste pescando na beira do rio. Vendo a tristeza desse homem, os peixes foram até ele e o levaram até a Aldeia dos Peixes. Chegando lá, estava acontecendo a festa do Tawarawanã. O cantor dessa festa viu esse homem chegando e o recebeu. Quando esse homem voltou para a aldeia dele, fez a mesma festa, que acontece todos os anos por volta de setembro/outubro, que é quando as chuvas começam a chegar no Xingu.
Também vamos fazer a Festa da Taquara. As taquaras são flautas que são usadas no dia a dia para trazer alegria para a aldeia e em momentos festivos, em datas importantes. E a Festa Yamurikumã, a festa das mulheres, os homens não participam. Brincadeiras, músicas sagradas, pinturas tradicionais de cada celebração.
Ministério da Cultura Apresenta: I Circuito de Culturas Indígenas - 20 anos de Cultura Viva
(PROGRAMAÇÃO AQUI)
Antes do nascer do sol: hora de tirar o paparuto.
6h às 7h - Passagem da festa Krahô para Alto Xingu.
Degustação do paparuto.
Cantos tradicionais Krahô e Alto Xingu.
A partir das 8h: Café da manhã
Finalização da festa TeréTep.
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com os anfitriões do dia: Povos do Alto Xingu.
9h30 - Oficina de línguas do Alto Xingu: aprendendo algumas palavras.
10h às 12h - Oficina de preparação do urucum e conversa sobre Arquitetura no Alto Xingu.
Tunuli Yawalapiti: sabedoria das raízes na cultura Yawalapiti, do Alto Xingu.
11h - Programação TENDA DA SAÚDE: roda de prosa "Saúde do Homem".
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
14h - Arranhadura com os xinguanos na Xabono.
14h30 às 15h30 - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Olinda Silvano (Shipibo-Konibo, Peru): cultura shipibo-konibo e a arte do kené.
15h30 às 16h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Domingas Rikbaktsa: luta pelo território e cultura Rikbaktsa.
15h às 17h - oficina 01 - Cantos Fulni-ô (Casa Fulni-ô).
15h às 17h - oficina 02 - Oficina de Artesanato Xinguano (Casa Xinguana).
A partir das 16h:
Cantos e Danças do Alto Xingu e Luta Huka Huka.
Celebração de todos os povos no pátio central.
19h às 20h - Jantar
A partir das 20h30 - Festa Yamurikumã com as mulheres xinguanas na Casa Xinguana.
Dia 19 de julho - sexta - Festa Fulni-ô
A festa Fulni-ô começa logo pela manhã com um banquete, muita fruta, mucunzá, café e cantos tradicionais. Enquanto alguns vão preparando o almoço, outros saem em pares pela Aldeia cantando os cantos sagrados, fazendo uma harmonia de vozes incrível. A tarde chega e começam os preparativos para o pôr do sol. Todos se pintam com uma tinta feita de mel e carvão e também com Tauá (pedra de metassiltito, que solta uma tinta com várias cores). No pôr do sol, os Fulni-ô saem em “jornada” por toda a Aldeia, cantando e dançando as cafurnas (música sagrada), num momento de força e celebração, que traz a benção e proteção a todos que estão presentes, com o objetivo de expandir as bênçãos da natureza para todo o planeta.
Ministério da Cultura Apresenta: I Circuito de Culturas Indígenas - 20 anos de Cultura Viva
(PROGRAMAÇÃO AQUI)
6h às 7h - Passagem da festa Xingu para Fulni-ô.
Cantos tradicionais Xingu e Fulni-ô.
Café da manhã com o povo Fulni-ô e partilha de comidas tradicionais, como cuscuz, mucunzá e beiju.
A partir das 8h - Café da manhã
9h - “Nossa Cultura é Assim”: roda de conversa dos participantes da vivência com a etnia anfitriã do dia: Kayapó Mebêngôkré.
9h30 - Oficina da língua Fulni-ô: aprendendo algumas palavras.
10h às 12h - Thulni Fowa: sabedorias das ervas na cultura Fulni-ô e defumação.
11h - Programação TENDA DA SAÚDE: roda de prosa "Saúde Mental".
13h às 18h - Período da visitação diária do público.
13h às 18h - Feira de Experiências Sustentáveis do Brasil.
15h - Visita Guiada na Aldeia - grupo de 30 pessoas.
14h às 14h30 - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Dyakapiro Dessana: conhecimentos da cultura Dessana.
14h30 às 15h - Círculo de Sabedoria ( Xabono )
Kate Bacon (Innu, Canadá): 'bem estar cultural' nas escolas.
15h às 16h - oficina 01 - Brincadeiras Guarani ( Casa Guarani )
15h às 16h - oficina 02 - Canto Fulni-ô ( Xabono )
Experiência 3D Filme “Amazônia Viva” - ao longo do dia / local a definir
17h - Celebração no pátio central.
A partir das 20h30 - Noite Fulni-ô.
Dia 20 de julho - Sábado
A partir das 8h: café da manhã.
13h - Abertura para visitação do público.
Experiência 3D Filme “Amazônia Viva” – ao longo da tarde na Praça de Alimentação.
14h às 16h - Roda de prosa sobre o filme “De longe toda Serra é Azul”.
Local - Casa de Saberes
16h - Avant-Première do filme “De longe Toda Serra é Azul”, direção de Neto Borges (Olho Filmes).
Local: Centro de Saberes.
17h30 - Espetáculo “Rosas ao Verde Mar”.
Local: Centro de Saberes.
18h - Show Tainara Takua, Grupo Towé Fulni-ô, Lappa Amarü, Grupo Kariri Xocó, Heloisa Tukue.
Local: Palco da Aldeia.
20h - Show Zeca Baleiro
Local: Palco da Aldeia.
Participar de uma vivência na Aldeia Multiétnica muda sua percepção sobre as culturas indígenas e sobre você mesmo. Veja alguns depoimentos de pessoas que estiveram conosco nas vivências realizadas:
Não consigo pensar em dias mais felizes do que os que estive com todas essas pessoas mais que especiais e acho que isso resume minha experiência. Ser feliz pelo rio, pela água, por uma talha de melancia, por uma pintura no corpo, por brincar com as crianças, por ouvir histórias ao pé da fogueira, por dançar, por respirar a poeira, por tatuar a poeira no corpo, por um abraço melado de urucum, por um beijo melado de urucum, por um violão, por um amigo, por cantar.
Mariana Moura
Adorei o hábito de cada povo ser senhor de um dia inteiro, e de haver a passagem a cada manhã de um a outro, em um ritual inventado para tal. Não é fácil juntar povos que vivem à distância uns dos outros, têm rivalidades e gostam de ter exclusividade. Foi um modo de ter amálgama com privacidade – algo que se nota muito numa oca comunitária, pelo menos na minha experiência, o individual e o coletivo se misturando.
Betty Mindlin
Foi como sempre incrível. Intenso. Eu nutro um amor antigo pela Aldeia Multiétnica, então todas as minhas palavras serão carregadas de carinho. A diversidade das etnias, o local em si, a grandiosidade das festas, cantos e danças. O convívio. A programação rica e diversificada. As discussões e despertares políticos. Os afetos lá encontrados e criados.
Renata Curado
Foi a terceira vez que estive na Chapada, segunda vez na Aldeia Multiétnica. Nunca senti tanta fluidez e união num lugar só. Realmente éramos um só, até a poeira já fazia parte da gente. Lá acontece uma desconstrução atrás da outra e todos os seus julgamentos vão por água abaixo.
Carolina Felix
Sem alimentação
8 noites de hospedagem em quarto duplo na hospedaria
Programação completa de 11 a 19 de julho de 2025 com diferentes povos indígenas
9 dias e 8 noites de rituais e festas indígenas
Rodas de conversa
Acesso às cachoeiras Almécegas I e II e ao poço do Rio dos Couros
Com café da manhã incluso
8 noites de hospedagem em quarto duplo na Pousada Coração da Montanha
Programação completa de 11 a 19 de julho de 2025 com diferentes povos indígenas
9 dias e 8 noites de rituais e festas indígenas
Rodas de conversa
Acesso às cachoeiras Almécegas I e II e ao poço do Rio dos Couros
Sem alimentação
8 noites de hospedagem em camping
Programação completa de 11 a 19 de julho de 2025 com diferentes povos indígenas
9 dias e 8 noites de rituais e festas indígenas
Rodas de conversa
Acesso às cachoeiras Almécegas I e II e ao poço do Rio dos Couros
A Aldeia Multiétnica é realizada pela Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, em parceria com o Centro de Estudos Universais.
O projeto foi criado em 2007 a partir do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que acontece na Vila de São Jorge desde 2001.
Em 2024, o Encontro completa 24 anos e será realizado na segunda quinzena de julho, na Vila de São Jorge - planeje-se para continuar a viagem e participar depois da Aldeia!
Ainda tem dúvidas sobre participar da XVI Aldeia Multiétnica? Leia abaixo as perguntas e respostas mais comuns que recebemos. Se ainda tiver alguma pergunta, estamos sempre à disposição pelo WhatsApp (61) 98585 7670.
A Aldeia Multiétnica, que ocorre em julho, e o Encontro de Culturas são eventos distintos?
Como faço para participar da vivência na Aldeia Multiétnica?
Se eu não comprar o pacote da vivência, ainda poderei visitar a Aldeia Multiétnica?
Posso participar da Aldeia sem hospedagem?
Posso participar da Aldeia sem alimentação?
E no caso de grupos, há descontos na vivência?
Por que os preços da vivência na Aldeia são esses?
Os preços dos pacotes da vivência na Aldeia Multiétnica são minuciosamente calculados pela equipe técnica da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, que realiza o evento desde 2007. São calculados os custos com:
- alimentação dos grupos indígenas e equipe (cerca de 200 pessoas - café da manhã, almoço e jantar - durante todos os dias do evento);
- contratação de profissionais que trabalham diariamente na pré-produção, execução e pós-produção do evento;
- o transporte e a alimentação dos grupos indígenas que saem de suas aldeias em diversas regiões do Brasil - na maioria das vezes de lugares muito afastados dos centros urbanos, sendo necessários meios como barcos, balsas, ônibus, avião - para participarem do evento;
- gastos com infraestrutura e manutenção do espaço, que mantemos durante o ano inteiro para receber os indígenas e participantes do evento com conforto e segurança.
Para realizarmos um evento desse porte sem apoios e patrocínios financeiros do governo e de empresas parceiras, dependemos dos pacotes vendidos e das entradas diárias para pagar as despesas e dar continuidade ao projeto. Caso contrário, a realização do evento torna-se impossível. O seu apoio e participação são fundamentais para a continuidade da Aldeia Multiétnica.
Como é a vivência na Aldeia Multiétnica?
No evento, respeitamos a dinâmica indígena, que é naturalmente mais livre e passa por momentos decididos pelas próprias lideranças. A intenção é que, iniciada a vivência, todos incorporem-se ao cotidiano de uma aldeia.
No nosso caso, estaremos convivendo com diferentes etnias indígenas ao longo da semana. A vivência possibilita o aprendizado sobre os fundamentos da organização social indígena, além de rudimentos do idioma, do artesanato, da gastronomia, das pinturas corporais, dos cantos, das danças e de outras manifestações culturais desses povos. É a oportunidade de conviver com líderes, pajés, artesãos e agricultores.
Uma dinâmica que oferece conhecimentos históricos, culturais e sociais das etnias participantes e dos povos indígenas em geral.
Indígenas e não-indígenas têm a oportunidade de trocar conhecimentos e experiências e participar de rodas de conversa, oficinas, exposições e exibição de filmes. Pautas como educação, saúde e políticas públicas ganham destaque em debates que envolvem lideranças indígenas, representantes do poder público e outros convidados especialistas nas áreas debatidas.
O que devo levar para a vivência na Aldeia?
É imprescindível trazer barraca (no caso de optar pela vivência em camping), lanterna, repelente, cobertor ou saco de dormir e roupa de frio.
Para o dia: roupas leves e confortáveis, chinelo, roupa de banho, tênis confortável para trilhas e chapéu para proteger do sol. Para a noite: é imprescindível trazer lanterna e roupa de frio, pois nesta época faz bastante frio.
Os indígenas gostam muito de trocar objetos – no Alto Xingu existe inclusive uma celebração tradicional chamada Moitará. É cultural fazer trocas.
Se quiser trazer roupas (as mulheres gostam muito de vestidos e os homens de camisetas e shorts – roupas de frio também são bem-vindas nesta época) e miçangas (as mais miudinhas são as que fazem mais sucesso) para fazer algumas trocas. Eles geralmente optam por trocar por artesanato (colares, pulseiras ou pinturas corporais).
Os indígenas trarão muito artesanato e obras de arte para a Aldeia para apresentar e também vender - esta é uma importante fonte de renda. Prepare-se para se encantar com as artes indígenas e levar algumas para casa.
A Aldeia Multiétnica é uma aldeia de verdade?
Como faço para chegar na Aldeia?
A Aldeia Multiétnica está a 20 km de Alto Paraíso de Goiás e 230 km de Brasília.
O transporte é por conta do participante. Placas indicativas e mapas serão divulgados após a inscrição para facilitar o acesso. Vindo de Brasília, a entrada para a Aldeia está localizada a 5 km antes de Alto Paraíso.
A estrada de terra que leva até o local tem 14 km e está em boas condições.
Veja as opções para chegar na Aldeia Multiétncia:
Carro | Partindo de Brasília, siga para a saída norte, sentido Planaltina. Dirigindo em frente, cerca de 10 km depois de Planaltina, você deverá pegar uma saída à direita seguindo a indicação de Alto Paraíso. Siga em frente, passando por São Gabriel e São João D'Aliança. A 5 km de Alto Paraíso, fique atento à entrada para o Vale Verde, km 159 da GO 118, à esquerda da estrada. É nessa entrada que você deverá virar. A partir dela, até a Aldeia Multiétnica, serão 14 km de estrada de terra, em boas condições.
Caronas | O sistema de caronas funciona muito bem na região da Chapada dos Veadeiros. Para combinar seu transporte até a Aldeia Multiétnica, entre em contato com os participantes no grupo abaixo:
Conexão Chapada - Transporte Solidário - https://www.facebook.com/conexaochapadaoficial
Ônibus | Os ônibus saem de Brasília e param em Alto Paraíso. A companhia é a Real Expresso (telefone 61/ 2106-7100). De Brasília a Alto Paraíso: diariamente, com saídas às 10h e às 19h; de Alto Paraíso a Brasília: diariamente, com saída às 13h e às 0h45. São cerca de 4h de viagem. O valor da passagem varia de R$ 60 a R$ 90 (convencional ou leito). Da rodoviária de Alto Paraíso, você precisará de uma carona ou frete até a Aldeia Multiétnica. Horários e preços sujeitos à alteração, sempre confirme com antecedência!
>Frete particular | Motoristas realizam o transporte em carros particulares diariamente nos trajetos Brasília-AltoParaíso-Brasília. Entre em contato para saber sobre a disponibilidade. O valor, por pessoa, gira em torno de R$ 150 (um trecho) - combine com eles o seu transporte até a Aldeia Multiétnica. Sugestões de motoristas: Jeferson (61) 9 9991-0025 / Junior (61) 9 8540-2551.
» Existe a possibilidade de termos uma van da produção para fazer o trajeto Alto Paraíso-Aldeia Multiétnica de 15 a 22 de julho durante o período da visitação.Como é a alimentação na Aldeia Multiétnica?
A alimentação é preparada com comidas regionais, simples e muito saborosas, feitas com ingredientes orgânicos dos agricultores familiares da região e da nossa própria agrofloresta. No café da manhã são servidos pães, tapioca, queijo, bolos, frutas, sucos, chá e café. Temos lanches com pães de queijo, pães e frutas. No almoço e jantar, arroz, feijão, legumes da época em diversas preparações e saladas frias. Estamos preparados para atender pessoas com restrições alimentares - basta informar a sua à produção do evento.
Também teremos uma lanchonete e uma tenda gastronômica com parceiros vendendo diferentes produtos e comidas, com valores à parte do pacote, durante todos os dias da vivência (lanches, açaí, sucos, salgados e doces).
Existe alguma restrição de convivência com os povos indígenas presentes?
O contato com as etnias é livre e visa o respeito a cada uma. Entrar em contato com elas é como viajar para diferentes países, com culturas, costumes e línguas próprios. Desta forma, sinta-se à vontade para perguntar o que gostaria de saber, mas respeite os limites e o que não pode ser dito (algumas culturas zelam por seus segredos, pois assim conseguiram sobreviver estes 522 anos). Pergunte se pode tirar fotos, filmar e gravar áudios. Sempre pergunte os valores de pinturas e artesanatos, pois atualmente a troca pelo dinheiro é a forma de sustentabilidade que muitos desses povos encontraram em suas aldeias – dependendo da região, normalmente por conta da escassez de água, pesca ou caça em seus territórios tradicionais.
Os pagamento podem ser feitos via PIX ou parcelamento.
Os dados para pagamento via PIX são:
Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge
CNPJ (PIX) 10.680.513/0002-25
Banco Cora - 403
Agência 0001
Conta 1296507-8
Após o pagamento, o comprovante deve ser enviado para o whatsapp 61 99315 1812.
Para solicitar boletos de parcelamento, envie uma mensagem para o whatsapp 61 99315 1812 com sua opção de pacote e de parcelas.
* Pagamentos à vista via PIX têm 5% de desconto. O parcelamento pode ser feito de acordo com a progressão a seguir:
- em março - parcelamento em até 5x
- em abril - parcelamento em até 4x
- em maio - parcelamento em até 3x
- em junho - parcelamento em 2x
Em todas as opções, a data de vencimento da última parcela será antes do evento.
** O participante deve trazer barraca, colchonete, cobertor, toalha e todos os itens de acampamento.
*** Os quartos são duplos e sem banheiro, oferecemos roupa de cama, travesseiro, cobertor e toalha de banho. A equipe faz a divisão dos quartos de acordo com os participantes, dando preferência para pessoas do mesmo gênero em cada.
Aspectos legais
Todas as atividades da Aldeia Multiétnica são conduzidas por princípios da legalidade e do respeito à soberania das comunidades indígenas e quilombolas integrantes da Rede de Saberes, assim as principais leis e recomendações abaixo serão expressamente seguidas:
1. Respeitar os usos, costumes, crenças e tradições indígenas e observar as demais disposições da Constituição de 1988 (arts. 231 e 232), da Lei nº 6.001/73 (Estatuto do Índio) e da Convenção 169 da OIT - Organização Internacional do Trabalho (incorporada ao sistema jurídico brasileiro por meio do Decreto nº 5.051/2004).
2. Cumprir as normativas estabelecidas pela Lei nº 9.610/98 (Lei dos Direitos Autorais), pela Portaria nº 177/06/Funai (que dispõe sobre os direitos autorais e direito de imagem indígena).
Cancelamento de inscrições
* De acordo com a deliberação normativa nº 161 de 09 de agosto de 1985 da EMBRATUR, é estabelecido o critério de devolução conforme condições descritas abaixo:
Cancelamento até 30 dias do início da vivência: 90% do valor total
Cancelamento entre 29 e 21 dias do início da vivência: 80% do valor total
Cancelamento entre 20 e 7 dias do início da vivência: 50% do valor total
Cancelamento a menos de 7 dias do início da vivência: não haverá devolução